Terceiro dia
Sexta feira, 05 de fevereiro de 2010
De Basavilbaso a Rosário e Venado Tuerto (Argentina)
Distância: 500 km
nem precisa dizer que chovia muito, vestido com uma capa de chuva não tive problemas com umidade, e assim íamos, debaixo daquela chuvarada, eu e minha companheira “La Negra”, uma Honda Falcon que sempre se comportou muito bem em qualquer ambiente, tanto faz ser um asfalto seco ou molhado ou uma estrada de terra com pedras ou muita lama, sua ótima suspensão e seu confortável banco transmitem conforto em grandes quilometragens ou em pisos irregulares.
E a chuva não dava trégua, a medida que nos aproximávamos de Rosário a paisagem ia mudando de um quase deserto para uma região alagadiça. Após vários quilômetros rodados começamos a avistar os primeiros sinais da cidade, cruzamos por uma imponente ponte sobre o rio Paraná e então já estávamos na área urbana, a idéia agora era achar um lugar para comprar Pesos Argentinos e então seguir viagem até San Luis. Paramos em um posto de combustíveis, combinamos que apenas dois de nós sairiam pela cidade para comprar Pesos enquanto o restante esperaria por aqui. E ali ficamos mais de duas horas, atraso que mais uma vez nos fez alterar os planos do dia. No posto, um motociclista nos aconselhou a usar outra rota para alcançarmos San Luis no dia seguinte, pois seria mais curta e mais rápida, à noitinha então estávamos pernoitando na cidade de Venado Tuerto, saboreando uma deliciosa pizza e tomando algumas cervejas além de estarmos mais uma vez brindando a Gutierrez e sua estimada madre.
Quarto dia
Sábado, 06 de fevereiro de 2010
De Venado Tuerto a San Luis e Mendoza (Argentina)
Distância: 750 km
Quase na cordilheira
Hoje o dia teria que render muito e de acordo com o combinado na noite anterior às quatro da manhã já estávamos na estrada, tínhamos rodado quase 200 quilômetros quando o sol começou a aparecer no horizonte, despontava um lindo dia, paramos em um trecho da estrada para apreciar uma imensa plantação de girassóis.
Em longas retas os quilômetros iam passando e com eles passamos por San Luis quando no início da tarde avistamos um pórtico na entrada da Província de Mendoza, conclui que logo estaríamos na área urbana, porém, muito ainda tivemos que rodar pelo deserto até finalmente avistar os primeiros sinais da cidade. Grande era a emoção ao avistar as primeiras montanhas da pré-cordilheira, pois até o momento, estávamos viajando somente pela vasta planície pampiana.
Em longas retas os quilômetros iam passando e com eles passamos por San Luis quando no início da tarde avistamos um pórtico na entrada da Província de Mendoza, conclui que logo estaríamos na área urbana, porém, muito ainda tivemos que rodar pelo deserto até finalmente avistar os primeiros sinais da cidade. Grande era a emoção ao avistar as primeiras montanhas da pré-cordilheira, pois até o momento, estávamos viajando somente pela vasta planície pampiana.
No meio da tarde chegamos a simpática cidade argentina, limpa e arborizada, com seus inúmeros Plátanos sombreando avenidas, ruas e conservados casarões antigos, canaletas na lateral das vias transportavam a água cristalina vinda do degelo dos Andes para amenizar o ar seco do deserto, belas praças e casas comerciais davam a cidade um clima europeu, que bela cidade é Mendoza!!
Era uma tarde quente, mas agradável, diferente do calor úmido do Rio Grande do Sul, onde a sensação térmica, conforme informação atualizada de familiares agora era de 45º C. Procuramos um bom lugar para nos hospedar nos próximos dois dias, mais tarde saímos para jantar e conhecer a cidade.